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Sebastião Rodrigues uma figura de referência do design gráfico Português


Sebastião Rodrigues entrevista publicada no youtube em 06/2/2011.

Nascido em 1929,

O pai foi empregado num jornal diário, por isso esteve desde muito cedo, em contacto com problemas gráficos, daí a sua profissão.

Frequentou a escola Industrial Marquês de Pombal

Aos 14 anos começa a trabalhar num escritório,

Ingressou 1946 numa agencia de publicidade esteve 1 ano a partir daí

Na profissão o importante é fazer as coisas o melhor possível e estudar muito não num sentido académico, mas na descoberta e na alegria

Descobrir os compromissos sem método e as modas

A experiencia aconselhou a viver o presente não como atualização do passado mas como uma passagem para o futuro.

Para sobreviver é preciso saber vender a rotina mas dando um ar da sua graça o que é tremendamente difícil mas é agradável ao mesmo tempo porque é bom estar com as pessoas.

Fazer um cartaz, uma capa um livro, ou um simples titulo, é um meio de estar com as pessoas, de comunicar e também de ganhar a vida.

Após 27 anos de trabalho acredita que não errou na profissão, teve muitas oportunidades, fez inúmeras viagens de estudo e de trabalho, teve vários trabalhos publicados aqui e no estrangeiro, ganhou alguns prémios aqui e no estrangeiro, realmente foi agradável, vamos ver se consegue continuar a estar vivo, para isso conta com a sua infância com as pessoas e com as pequenas vitórias e derrotas do dia a dia.

Vem a falecer em 1997 com 68 anos de idade.

História

Excerto da página do facebook

“1929 . Sebastião Rodrigues nasce em Lisboa (Dafundo), a 28 de Janeiro. Frequenta, a partir de 1936, a escola primária do Dafundo e, seguidamente, o curso de serralheiro mecânico na Escola Industrial Marquês de Pombal, onde tem como professores de desenho Frederico George, Ayres de Carvalho, Manuel Calvet de Magalhães e Frederico Aires. Data de então a sua amizade com Vasco Lapa, com quem vem a colaborar mais tarde (1954) na montagem do pavilhão português no IV Centenário da Fundação da Cidade de São Paulo, no Brasil. 1946 . Inicia a sua carreira profissional na APA – Agência de Publicidade Artística, tendo como chefe gráfico Alberto Cardoso e como colegas de trabalho, mais velhos e já com experiência, Alberto Figueiredo e Manuel Rodrigues, que, alem de grande amigo, se vem a tornar importante companheiro de atelier. Anos 50 . Neste período, iniciado na realidade c. 1948 e já no atelier de Manuel Rodrigues, realiza, com ele primeiro e posteriormente como independente, numeroso trabalhos para o SNI – Secretariado Nacional de Informação, de que poderão destacar-se montras, cartazes, folhetos e catálogos. Durante o mesmo período, alarga a sua actividade a outras áreas, prestando sobretudo colaboração a diferentes editoras. Em 1957 e 1958, colaborará ainda com Manuel Rodrigues em trabalhos de decoração, respectivamente no Comptoir Suisse de Lausanne e na Exposição Universal de Bruxelas. 1959-61 . Participa na experiência editorial da revista Almanaque, criada por iniciativa do editor Figueiredo Magalhães e do escritor José Cardoso Pires e contando com a colaboração de um destacado conjunto de artistas e escritores. É autor de quase todas as capas, bem como do design e paginação da revista. Anos 60 . Passa a prestar uma colaboração já regular a algumas das mais importantes editoras portuguesas, entre as quais a Livraria Sá da Costa, a Arcádia, a Ulisseia, a Minerva, a Europa-América, a Inquérito, a Portugália e a Verbo. Satisfaz também numerosas e variadas encomendas de diversas entidades, oficiais e particulares. Destaca-se, porém, a excecional colaboração prestada à Fundação Calouste Gulbenkian, muito intensa na década, mas que se vai prolongar até aos anos 80. Cobrindo diferentes áreas de acão da instituição, é todavia para o Serviço de Belas-Artes e para o Museu Calouste Gulbenkian que o artista vai mais continuadamente trabalhar, realizando algumas de entre as mais belas obras por si criadas. Concorre nessa colaboração, com o seu notável e sólido conhecimento oficinal, mestre João Gonçalves, que prestará ainda o seu contributo a muitas obras posteriores do artista. Anos 70-80 Prossegue a sua colaboração à Fundação Calouste Gulbenkian e a diversas outras entidades, bem como a editoras, realizando trabalhos que poderão ficar conhecidos como os da sua maturidade como designer. Deve destacar-se, entre 1980 a 1985, a realização, para o Banco de Portugal, do Livro O Papel-Moeda em Portugal, a sua última grande obra, integralmente concebida, tratada e realizada pelo artista, com o apoio oficinal de João Gonçalves. Sebastião Rodrigues participou, a partir dos anos 50, como designer e também como pintor, em inúmeras exposições. Detentor de muitos prémios e menções honrosas, foi galardoado, em 1991, com o Award of Excellence do ICOGRADA – International Council of Graphic Design Associations, sendo o único designer português a possuir essa distinção. Em 10 de Junho de 1995, foi-lhe atribuída pelo Presidente da República a medalha de Grande Oficial da Ordem de Mérito. Texto retirado do catálogo da exposição Sebastião Rodrigues. designer.

Fundação Calouste Gulbenkian “

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